Take a photo of a barcode or cover
fevi's Reviews (834)
emotional
hopeful
inspiring
lighthearted
reflective
sad
medium-paced
Plot or Character Driven:
Character
Strong character development:
Yes
Loveable characters:
Yes
Diverse cast of characters:
Yes
Flaws of characters a main focus:
No
Esse é um livro de contos que tem José Bonifácio, o Barba, um morador de rua, como personagem principal. Em cada conto temos o Barba em uma situação diferente lidando com pessoas e situações recorrentes na vida dessas pessoas que vivem nas ruas.
Barba é um personagem bastante cativante. Bem instruído ele está sempre pronto para fazer algum tipo de reflexão sobre a vida ou o universo. O livro é cheio de passagens filosóficas. Gostei principalmente de como esse livro apresenta situações e interações bastante realistas. Waldir L. Santos cria um personagem questionador e com uma alma linda, que viajou galáxias e não é maluco. Terminei o livro chorando. O último conto terminou com chave de ouro. É uma leitura tranquila que vale super a pena por todas as reflexões e indagações.
Barba é um personagem bastante cativante. Bem instruído ele está sempre pronto para fazer algum tipo de reflexão sobre a vida ou o universo. O livro é cheio de passagens filosóficas. Gostei principalmente de como esse livro apresenta situações e interações bastante realistas. Waldir L. Santos cria um personagem questionador e com uma alma linda, que viajou galáxias e não é maluco. Terminei o livro chorando. O último conto terminou com chave de ouro. É uma leitura tranquila que vale super a pena por todas as reflexões e indagações.
emotional
hopeful
inspiring
lighthearted
reflective
relaxing
sad
fast-paced
Plot or Character Driven:
Character
Strong character development:
Complicated
Loveable characters:
Yes
Diverse cast of characters:
Yes
Flaws of characters a main focus:
Yes
Não acho que Boca em Carne viva seja um livro perfeito. Talvez esteja longe disso. No entanto, é ele me fisgou e me arrebatou. Conversou com o homem gay que sou e que vive nos dias de hoje. Rodrigo Machado consegue captar muito bem a essência do gay brasileiro contemporâneo e as suas relações e vivências. É um livro de contos extremamente contemporâneo.
A maioria dos contos são bem curtos e mesmo assim eles conseguem transmitir a mensagem do autor. São palavras que discorrem sobre amores, amizade, sexo casual, encontro e desencontros, família entre outros. Machado consegue transcrever de forma direta sem muitos floreios as cenas que permeiam o mundo de homens gays. Ao lê-lo você com certeza irá se identificar ou encontrar alguém já esteve em uma das situações descritas. Claro que não é um reflexo de toda a comunidade, mas são capturas bastante significativas. São recortes de uma realidade muito mais ampla.
Alguns contos conversam com outros ao longo do livro. Os personagens se repetem em vivências. Os contos não só são pontuais porque fala sobre a brevidade das relações ou conexões, muitos deles têm como pano de fundo a pandemia do coronavírus. São textos breves que querem dizer muito. Eu fui conquistado.
Super recomendo.
Os meus contos preferidos foram:
- Parece que a intimidade começa...;
- Heitor;
- Entrenós;
- Sobre ontem à noite;
- Espaço interno;
- Performance;
- Tatuagem;
- Falta de ar;
- Frederico e Leonardo;
- Como seguir atravessando...;
- Carne Viva.
A maioria dos contos são bem curtos e mesmo assim eles conseguem transmitir a mensagem do autor. São palavras que discorrem sobre amores, amizade, sexo casual, encontro e desencontros, família entre outros. Machado consegue transcrever de forma direta sem muitos floreios as cenas que permeiam o mundo de homens gays. Ao lê-lo você com certeza irá se identificar ou encontrar alguém já esteve em uma das situações descritas. Claro que não é um reflexo de toda a comunidade, mas são capturas bastante significativas. São recortes de uma realidade muito mais ampla.
Alguns contos conversam com outros ao longo do livro. Os personagens se repetem em vivências. Os contos não só são pontuais porque fala sobre a brevidade das relações ou conexões, muitos deles têm como pano de fundo a pandemia do coronavírus. São textos breves que querem dizer muito. Eu fui conquistado.
Super recomendo.
Os meus contos preferidos foram:
- Parece que a intimidade começa...;
- Heitor;
- Entrenós;
- Sobre ontem à noite;
- Espaço interno;
- Performance;
- Tatuagem;
- Falta de ar;
- Frederico e Leonardo;
- Como seguir atravessando...;
- Carne Viva.
challenging
informative
reflective
medium-paced
Plot or Character Driven:
N/A
Strong character development:
N/A
Loveable characters:
N/A
Diverse cast of characters:
N/A
Flaws of characters a main focus:
N/A
Esse é um livro que não funciona sem fortuna crítica e notas. Ele não é totalmente incompreensível, mas é constituído por pequenos textos sem contextos determinantes que dificultam a interpretação. Esses pequenos trechos foram denominados “epifanias” e acabaram gerando, e ainda geram, debates relevantes por estudiosos das obras de Joyce. Para além disso, fica claro que as epifanias, de alguma forma, estão inseridas e refletidas em outras obras do autor. Mas só é possível chegar a esse entendimento lendo os textos de apoio. É justamente por isso que o aparato crítico possui importância significativa aqui.
Por sinal, esse volume de Epifanias é bilíngue e é recheado com belas fotografias. Foi o meu primeiro contato com a escrita do autor e apesar de ter achado interessante e intrigante, acredito que a obra será melhor aproveitada por pessoas que estudam James Joyce ou que possuem interesse em conhecer mais sobre sua escrita e processo criativo.
emotional
informative
inspiring
reflective
medium-paced
Sim, o feminismo é para todo mundo!
Essa leitura de bell hooks foi transformadora e significativa para mim. Eu já tinha pensamentos pró-feministas e contra o sexismo e o patriarcado, mas o que hooks escreveu deixou ainda mais claro como e onde focar as minhas energias e, principalmente, que o feminismo é uma política que deve ser seguida por todos para que haja uma mudança significativa na base da sociedade. Inclusive por homens. Já que somos nós que perpetuamos e detemos o poder na sociedade patriarcal.
O texto e os apontamentos de bell hooks são claros e incisivos. Ela fala muito da importância do feminismo visionário, radical e revolucionário. Um feminismo que agregue todos, mas que não tenha vários feminismos. Onde uma luta seja mais favorecida que outra, ou um feminismo que não apoie determinada luta (ex: aborto).
Ao ler essas ideias o meu primeiro pensamento foi que bell hooks era odiada por feministas mais radicais. Primeiro por querer incluir homens em uma luta historicamente feminina e por criticar ferrenhamente mulheres que se dizem feministas e que continuam reproduzindo comportamentos sexistas e do patriarcado. Eu consegui entender o que a autora quis dizer e o quão importante é incluir todos, mas ainda fico com o pé atrás por pensar que homens podem usar do discurso dela para querer se tornar peças principais.
Outro ponto importante que tirei desse livro é a luta interseccional. Das várias leituras sobre feminismo que já fiz as autoras negras são as que mais falam da luta interseccional e sobre sororidade, são as que mais lembram que o discurso e a pratica feminista tem que abranger todos, e caso não seja assim, não será uma luta válida.
O Feminismo é para todo mundo é um livro extremamente importante. Fica a recomendação para todos. Ele é simples e de fácil compreensão.
funny
hopeful
inspiring
lighthearted
reflective
relaxing
fast-paced
Plot or Character Driven:
Character
Strong character development:
Yes
Loveable characters:
Yes
Diverse cast of characters:
Yes
Flaws of characters a main focus:
Yes
Eu fico apaixonado sempre que leio algo bem escrito e possui realismo mágico no desenvolvimento. Paulo Souza narra nessa novela a vida de Clarice. Uma jovem que sai da sua cidadezinha do interior do Nordeste para conhecer a chuva. É uma trama que fala sobre amor, tráfico sexual de menores e as magias da vida. Com humor e uma escrita super leve o autor narra sobre situações tristes e pesadas, além de fazer críticas ao contexto político brasileiro. É um texto magnífico. Super vale a pena a leitura. Recomendadíssimo.
Os verdadeiros mitos: O FOLCLORE BRASILEIRO NO SÉCULO XXI
Dário Contte, Alan Silva, R. Haygertt, Paulo H. Carvalho, Caliel Alves, Gui Ribeiro, Juliana Cherni, Fabrício Fonseca, Maria Freitas, Leo Martel
adventurous
dark
emotional
hopeful
mysterious
reflective
Plot or Character Driven:
Character
Strong character development:
Complicated
Loveable characters:
Yes
Diverse cast of characters:
Yes
Flaws of characters a main focus:
No
Gosto muito de ler sobre lendas brasileiras e culturas brasileiras. Gosto ainda mais quando as interpretam de uma maneira diferente com uma força criativa.
Os meus contos preferidos foram:
- Um pedido de socorro;
- Os filhos deste solo;
- A Guerreira e a lua;
- O homem em rosa;
- A canção do intocável.
Os meus contos preferidos foram:
- Um pedido de socorro;
- Os filhos deste solo;
- A Guerreira e a lua;
- O homem em rosa;
- A canção do intocável.
dark
reflective
sad
tense
medium-paced
Plot or Character Driven:
N/A
Strong character development:
Complicated
Loveable characters:
No
Diverse cast of characters:
No
Flaws of characters a main focus:
Yes
The human being is the cause of all evil in this world. We are our own virus.
Enojado. Essa palavra diz muito, mas não diz tudo sobre o que eu senti ao ler esse livro. Tender is the flesh é um livro que poderia ter sido facilmente escrito pela Ana Paula Maia caso os animais mortos nos frigoríficos fossem homens e mulheres.
Agustina Bazterrica nos traz um futuro distópico em que um suposto vírus, que infecta animais e é mortal para os seres humanos, assola o mundo. Por causa disso todos os animais são mortos e em decorrência disso, depois de um período chamado Transição, o canibalismo começa a ser permitido pelos países ao redor do mundo. Basicamente essa é a premissa do livro.
Tender is the flesh é um claro manifesto contra os maus-tratos aos animais e a glorificação da exploração animal para alimentar os seres humanos. Bazterrica aqui inverte a situação. Agora os homens e mulheres são criados para abastecer a vontade ou necessidade de outros seres humanos de comerem carne. É um livro com cenas explícitas altamente angustiantes, estarrecedoras, nojentas e violentas. Desumanas. A autora tenta, mas nem sempre com profundidade, explicitar o quanto o capitalismo é um caminho perverso para o desenvolvimento da humanidade. O quanto ele destrói e desmantela a sociedade. Para além disso, a autora discorre ainda sobre racismo, misoginia, violência animal, patriarcado, sexismo, crueldade. Nada de forma profunda, mas de uma maneira em demonstra que em um futuro distópico poucas coisas mudariam. O capitalismo selvagem manteria as coisas funcionando com ainda é em nossa realidade. De forma extremamente cruel.
Há também uma crítica às pessoas que não possuem pensamento crítico, não pensam por si próprias e acabam mantendo o senso comum. Àquelas que não procuram questionar o mundo em que vivem. Mas uma das coisas que mais me pegou, além de toda violência, é que mesmo aquelas pessoas que possuem consciência e discernimento agem de forma egoísta. Ou até mesmo acabam sucumbindo ao poder dos mais fortes. Do capitalismo. Porque esse é o mundo em que vivemos. Parece que não há uma forma de vencê-lo. Nem sempre a busca pela utopia nos mantêm esperançosos.
Tender is the flesh capita o pior do mundo e da sociedade. É um protesto e um grito de alerta. É um livro pesadíssimo principalmente pelas cenas descritas e também por analisar o comportamento violento do ser humano. Não é uma leitura que eu recomendo para todo mundo. Quem não tem problemas com alguns dos temas citados acima é valida a tentativa. É um livro que te pega de jeito e te soca. É possível que leitores de Ana Paula Maia e Raphael Montes gostem da leitura.
emotional
funny
lighthearted
reflective
medium-paced
Plot or Character Driven:
Character
Strong character development:
No
Loveable characters:
Complicated
Diverse cast of characters:
No
Flaws of characters a main focus:
N/A
É o meu primeiro contato com a obra da Virgina Woolf. Curti bastante a escrita. A gente logo percebe que é algo mais elaborado, mais descritivo e com algumas frases longas. Mesmo a escrita tendo chamado bastante atenção algumas coisas na biografia fictícia não me agradaram tanto. Gosto das reflexões sociais e filosóficas encontradas no livro, mas Flush é muito paradão. Claro que muito do personagem se dá ao ambiente em que ele vive. Na Inglaterra, ele é mais quieto. Na Itália, ele vive mais e possui mais energia. Era justamente isso que eu esperava de uma biografia mesmo que ficcional de um bichano. Gostaria de ter lido mais sobre as aventuras de Flush mesmo que as reflexões tenham valido a pena. Enfim, é um bom livro mesmo com um último capítulo odiável.
adventurous
challenging
dark
emotional
hopeful
inspiring
mysterious
reflective
sad
tense
medium-paced
Plot or Character Driven:
A mix
Strong character development:
Yes
Loveable characters:
Yes
Diverse cast of characters:
Complicated
Flaws of characters a main focus:
Yes
Gostei bastante de conhecer sobre o mundo de Duna e seus personagens. É um livro excelente, mas não é perfeito. Na minha concepção o autor peça nas primeiras partes com alguns trechos longos que não acrescentam em nada na história, mas entendo que por ser um universo enorme e o primeiro livro ele precisasse fazer isso.
O livro começa bem e declina um pouco na segunda parte, mas a terceira e última parte é simplesmente perfeita. Acontece muita coisa em capítulos pequenos. Ai aparece uma coisa que me incomoda: o autor nem sempre narra as coisas importantes. Ele escreve uma dica do que pode acontecer ou só narra o que aconteceu depois. Acredito que o fato de ser importante deveria ter sido narrado. Enfim, isso só atiça a nossa curiosidade.
Gosto bastante de todos os personagens. O desenvolvimento de Paul Atreides é muito bom, mas sinceramente, as personagens femininas, lady Jessica; Chani; Alia e as Benet Gesserit, são espetaculares. A mística delas e tudo que as envolviam me despertou muito mais interesse. Fiquei simplesmente hipnotizado por tudo.
É uma leitura fascinante e deixo a recomendação. Vale super a pena. Provavelmente lerei os outros volumes que passam no mesmo mundo e que foi escrito por Frank Herbert.
O livro começa bem e declina um pouco na segunda parte, mas a terceira e última parte é simplesmente perfeita. Acontece muita coisa em capítulos pequenos. Ai aparece uma coisa que me incomoda: o autor nem sempre narra as coisas importantes. Ele escreve uma dica do que pode acontecer ou só narra o que aconteceu depois. Acredito que o fato de ser importante deveria ter sido narrado. Enfim, isso só atiça a nossa curiosidade.
Gosto bastante de todos os personagens. O desenvolvimento de Paul Atreides é muito bom, mas sinceramente, as personagens femininas, lady Jessica; Chani; Alia e as Benet Gesserit, são espetaculares. A mística delas e tudo que as envolviam me despertou muito mais interesse. Fiquei simplesmente hipnotizado por tudo.
É uma leitura fascinante e deixo a recomendação. Vale super a pena. Provavelmente lerei os outros volumes que passam no mesmo mundo e que foi escrito por Frank Herbert.
Elena Ferrante não decepciona com a sequência de A Amiga Genial.
Nesse segundo livro a história continua de onde parou. Os acontecimentos são muito mais marcantes e fortes ao meu ver. A relação entre Lenu e Lila fica muito conturbada.
Eu, particularmente, vejo Lenu muito submissa em relação à Lila. E não gosto disso. Sempre torço pra que ela corte esse cordão umbilical fraternal que nem sempre faz bem pra ela. Apesar disso tudo Lila é a minha personagem favorita. Ela que faz tudo isso acontecer da forma mais impactante e talvez revoltante.
Gostei do caminho que a vida Lenu tá levando e fiquei bastante decepcionando com o li sobre Lila, mas acredito que terá uma reviravolta grande nos próximos volumes da série.
NÃO EXISTE HOMEM QUE PRESTE NESSA HISTÓRIA. TÁ LOUCO!!!!
Nesse segundo livro a história continua de onde parou. Os acontecimentos são muito mais marcantes e fortes ao meu ver. A relação entre Lenu e Lila fica muito conturbada.
Eu, particularmente, vejo Lenu muito submissa em relação à Lila. E não gosto disso. Sempre torço pra que ela corte esse cordão umbilical fraternal que nem sempre faz bem pra ela. Apesar disso tudo Lila é a minha personagem favorita. Ela que faz tudo isso acontecer da forma mais impactante e talvez revoltante.
Gostei do caminho que a vida Lenu tá levando e fiquei bastante decepcionando com o li sobre Lila, mas acredito que terá uma reviravolta grande nos próximos volumes da série.
NÃO EXISTE HOMEM QUE PRESTE NESSA HISTÓRIA. TÁ LOUCO!!!!