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fevi's Reviews (834)
informative
reflective
slow-paced
É uma leitura bastante interessante. Anne Helen Petersen traz um panorama histórico e com dados relevantes sobre como chegamos no momento atual em que muitos de nós vive sob pressão intensa e acabamos sofrendo com isso. O burnout não é algo novo, mas é algo muito mais discutido agora. Ele é mais um sintoma de como o capitalismo está falido e não serve para muita coisa a não ser destruir o mundo e deixar os ricos mais ricos.
Enfim, a autora faz uma perspectiva interessante através de como o burnout age ou agiu durante as fases etárias dos millenials até o momento presente. Ela aborda o tema fazendo recortes de classe, gênero e raça. É um ponto muito válido. No entanto, os exemplos que ela apresenta muitas vezes me pareceram rasos. Gostaria de ter vistos alguns mais profundos.
É uma leitura que traz bons aspectos para analisarmos e lembrar que vivemos em uma sociedade desigual e falida. A mudança para transformar isso não será individual. Por isso ela aponta que devemos nos guiar para escolher bons representantes políticos que nos ajudaram de alguma forma nos dar direitos para talvez amenizar o problema de saúde pública.
A leitura vale super a pena. Mas se você é do tipo que defende empresários, ricos e donos dos meios de produção a todo custo ao invés de defender o trabalhador esse livro não é para você.
Enfim, a autora faz uma perspectiva interessante através de como o burnout age ou agiu durante as fases etárias dos millenials até o momento presente. Ela aborda o tema fazendo recortes de classe, gênero e raça. É um ponto muito válido. No entanto, os exemplos que ela apresenta muitas vezes me pareceram rasos. Gostaria de ter vistos alguns mais profundos.
É uma leitura que traz bons aspectos para analisarmos e lembrar que vivemos em uma sociedade desigual e falida. A mudança para transformar isso não será individual. Por isso ela aponta que devemos nos guiar para escolher bons representantes políticos que nos ajudaram de alguma forma nos dar direitos para talvez amenizar o problema de saúde pública.
A leitura vale super a pena. Mas se você é do tipo que defende empresários, ricos e donos dos meios de produção a todo custo ao invés de defender o trabalhador esse livro não é para você.
medium-paced
Plot or Character Driven:
Plot
Strong character development:
No
Loveable characters:
No
Diverse cast of characters:
No
Flaws of characters a main focus:
No
O grande Gatsby não é um péssimo livro, mas está longe de encher os olhos ou trazer qualquer tipo de satisfação. A minha leitura foi assim para mim. O texto simples sem floreios faz com que o texto tenha bastante fluidez. Talvez essa seja o ponto forte da obra para mim. O narrador em primeira pessoa não confiável é péssimo e não traz uma história muito coesa. As revelações bruscas sobre personagens sem uma construção mais profunda deixa a sensação de que algo está faltando. As reviravoltas são fracas e não trazem nem mesmo expectativas boas para o livro. Em alguns momentos eu fiquei me questionando sobre o que de fato era a história era. Nem mesmo a crítica sobre a busca pelo sonho americano é algo eficiente. Embora ela esteja durante o texto não a achei pertinente. Enfim, não é um livro horrível, mas, com certeza, é uma obra fraca no meu ponto de vista.
dark
reflective
tense
slow-paced
Plot or Character Driven:
Character
Strong character development:
Complicated
Loveable characters:
Complicated
Diverse cast of characters:
No
Flaws of characters a main focus:
Yes
Muitas pessoas vão com muita sede ao pote quando pretendem ler A História Secreta de Donna Tartt. Acreditam que por ser um livro sobre assassinato ele será sobre investigações e reviravoltas que prenderão a atenção dos leitores. O livro está longe disso. Nós sabemos logo no começo quem morreu e quem estava por perto. A narrativa é mais sobre a construção de personagens e o ambiente em que circulam e a leitura deve ser atenta já que o narrador é em primeira pessoa e, aprendemos que narradores como esse não são confiáveis. Por sinal, Richard, personagem que narra essa história, deixa isso bastante claro na minha perspectiva.
Os estudos dos clássicos e línguas antigas servem de pano de fundo para acolher personagens bem construídos, mas de caráteres bastante medíocres. Tartt constrói personagens jovens recém-saídos da adolescência que se escoram no mundo de riqueza onde nasceram, mas a maioria vive em decadência. O quinteto principal oscilam entre características de egos infláveis, ingenuidade, dependência, irresponsabilidade entre tantas outras particularidades de cunho negativos. Mas há detalhes que nos prendem. Em certa forma são personagens atraentes. E nós ficamos dependentes dessa mediocridade.
Por não ser um livro de reviravoltas é preciso nos prender de outra forma. A autora faz isso através de uma escrita impecável e uma boa construção de personagens. A História Secreta é um livro contemplativo em 90% das suas linhas. Há poucos momentos em que o leitor sinta algum tipo de adrenalina. Eu, particularmente, gosto de livros mais parados e mais reflexivos. No entanto, acredito que Tartt tenha pecado nesse aspecto. Ela poderia ter equilibrado mais e colocado mais momentos de expectativas ao longo do enredo. Ter deixado algo mais excitante para o final mesmo com uma construção interessante de personagens odiáveis foi um erro considerável. Por sinal, o final era algo que eu não esperava. Mas também não chega a ser uma grande surpresa.
É um bom livro, mas não é o meu preferido da autora. É bem escrito e com boa construção de personagens, mas peca na construção de um enredo que deveria ser mais equilibrado. Ainda assim é enigmático o suficiente para atrair a nossa atenção. Recomendo alertando que não é um livro para quem procura um suspense clássico.
Os estudos dos clássicos e línguas antigas servem de pano de fundo para acolher personagens bem construídos, mas de caráteres bastante medíocres. Tartt constrói personagens jovens recém-saídos da adolescência que se escoram no mundo de riqueza onde nasceram, mas a maioria vive em decadência. O quinteto principal oscilam entre características de egos infláveis, ingenuidade, dependência, irresponsabilidade entre tantas outras particularidades de cunho negativos. Mas há detalhes que nos prendem. Em certa forma são personagens atraentes. E nós ficamos dependentes dessa mediocridade.
Por não ser um livro de reviravoltas é preciso nos prender de outra forma. A autora faz isso através de uma escrita impecável e uma boa construção de personagens. A História Secreta é um livro contemplativo em 90% das suas linhas. Há poucos momentos em que o leitor sinta algum tipo de adrenalina. Eu, particularmente, gosto de livros mais parados e mais reflexivos. No entanto, acredito que Tartt tenha pecado nesse aspecto. Ela poderia ter equilibrado mais e colocado mais momentos de expectativas ao longo do enredo. Ter deixado algo mais excitante para o final mesmo com uma construção interessante de personagens odiáveis foi um erro considerável. Por sinal, o final era algo que eu não esperava. Mas também não chega a ser uma grande surpresa.
É um bom livro, mas não é o meu preferido da autora. É bem escrito e com boa construção de personagens, mas peca na construção de um enredo que deveria ser mais equilibrado. Ainda assim é enigmático o suficiente para atrair a nossa atenção. Recomendo alertando que não é um livro para quem procura um suspense clássico.
emotional
reflective
sad
fast-paced
Plot or Character Driven:
Character
Strong character development:
Complicated
Loveable characters:
Complicated
Diverse cast of characters:
Yes
Flaws of characters a main focus:
Yes
Por favor, cuide da mamãe é um livro que começa estranho, mas com o passar dos capítulos você vai compreendendo que ele não é tão simples. O seu enredo acontece depois que a matriarca de uma família sul-coreana desaparece em uma estação de trem. Apesar de a personagem ser nominada ao longo do texto ela é mais comumente chamada "mamãe".
Ao passo que Mamãe some nós acompanhamos como isso impacta os membros dessa família: o marido e seus filhos. É um livro com diferentes vozes narradoras. A principal que causa tanto estranhamento é uma voz em segunda pessoa. O que não é tão popular. Enfim, ao narrar o desaparecimento de Mamãe a autora tece questionamentos sobre o papel da mulher na sociedade, as suas escolhas e o que é determinado pela sociedade. A mulher foi feita para cuidar somente da família? Ela deve escolher entre seus desejos e obrigações?
Gosto que ao longo dos questionamentos sutis, mas bem explorados a autora vai contando histórias do passado de cada personagem que se relaciona com a Mamãe. Nessas idas ao passado ela mostra como a sociedade trata as mulheres e como muito delas abrem mão das suas próprias vontades para agir de determinada maneira.
Shin Kyung-sook tem um excelente texto e um bom desenvolvimento. No entanto, ficou faltando algo na história. Algo que nos conectasse mais aos personagens. Acredito que o distanciamento dos personagens fez com que eu me distanciasse de uma maneira não tão positiva. Para além disso, faltou trabalhar melhor alguns personagens que são citados, mas não possuem uma presença significativa.
É um bom livro, mas que possui falhas.
Ao passo que Mamãe some nós acompanhamos como isso impacta os membros dessa família: o marido e seus filhos. É um livro com diferentes vozes narradoras. A principal que causa tanto estranhamento é uma voz em segunda pessoa. O que não é tão popular. Enfim, ao narrar o desaparecimento de Mamãe a autora tece questionamentos sobre o papel da mulher na sociedade, as suas escolhas e o que é determinado pela sociedade. A mulher foi feita para cuidar somente da família? Ela deve escolher entre seus desejos e obrigações?
Gosto que ao longo dos questionamentos sutis, mas bem explorados a autora vai contando histórias do passado de cada personagem que se relaciona com a Mamãe. Nessas idas ao passado ela mostra como a sociedade trata as mulheres e como muito delas abrem mão das suas próprias vontades para agir de determinada maneira.
Shin Kyung-sook tem um excelente texto e um bom desenvolvimento. No entanto, ficou faltando algo na história. Algo que nos conectasse mais aos personagens. Acredito que o distanciamento dos personagens fez com que eu me distanciasse de uma maneira não tão positiva. Para além disso, faltou trabalhar melhor alguns personagens que são citados, mas não possuem uma presença significativa.
É um bom livro, mas que possui falhas.
challenging
informative
reflective
fast-paced
Acho que é um livro interessante para quem quer começar a pensar na não-monogamia. Aqui o autor fala também fala do seu aspecto mais político. Algo que não lembro muito de ter visto antes. Claro que a minha leitura sobre o tema é ínfima. A leitura vale a pena e por mais pessoal que seja ele usa muitas fontes para apontar e pontuar o que acredita.
fast-paced
Não me comoveu, não me convenceu, a autora não tirou de mim um argumento significativo sobre a sua vivência. Foi uma leitura que não me apeteceu. Pode ser um livro de escrita e pensamento honestos, mas bem qualquer coisas para mim.
challenging
dark
emotional
reflective
sad
tense
medium-paced
Plot or Character Driven:
Character
Strong character development:
Yes
Loveable characters:
No
Diverse cast of characters:
Yes
Flaws of characters a main focus:
Yes
A terceira vida de Grange Copeland é um livro de muitas camadas. É um outra obra-prima de Alice Walker sem sombra de dúvidas. A forma como ela trabalha assuntos pesados como violência física, racismo, abandono parental, violência contra mulher, abuso, entre todos outros é de totalmente esclarecedor. O seu texto ao mesmo tempo cruel tenta em certa medida mostrar o caminho tranquilizador. A vertente que o ser humano precisa espelhar-se.
No livro acompanhamos a vida Grange Copeland, de seu filho Brownfield Copeland e de sua neta Ruth Copeland. No início vemos que a relação de Grange com seu filho não é das melhores. Brownfield não se amado e nem respeitado pelo pai e no decorrer da narrativa acaba sendo maltratado e abandonado. Brownfield cresce e começa a reproduzir todo tipo de violência que presenciou e sofreu na sua infância e adolescência. Ele vai além disso e torna-se uma pessoa perversa mesmo quando existe a possibilidade de receber algum tipo de amor ou carinho. Mas para frente acompanhamos Ruth e seu avó Grange e a relação entre eles. Além da tentativa de Grange em redimir-se de todas as suas ações e defeitos que impactaram de forma significativa a vida de toda a sua família e descendentes.
Walker trabalha muito com a sujeição do homem negro em relação aos brancos. Aqueles que não conseguem superar a violência do racismo e por consequência acaba violando os seus. Os homens negros dessa história acabam em certa medida permitindo que os brancos denominem como os eles devem existir. Claro que estamos em um contexto de uma violência racista, mas Walker discute justamente sobre aqueles que não conseguem superar essa sujeição e com isso acaba criando um ódio que extrapola. É compreensível, mas não justificável. Nas palavras de Walker aquele que deixa "alma" ser contaminada acaba tornando-se violento com seus próprios pares. É isso que lemos ao longo da vida de Brownfield que foi tão violentado, mas que não conseguiu manter a sua alma. Dessa forma acaba tornando-se, para mim, um dos personagens mais destetáveis e violentos da literatura. Há inúmeras passagens dos seus atos violentos.
Grange que foi parte do contexto que criou um Brownfield violento tenta se redimir com o filho, mas não consegue. Já um homem idoso e conhecedor da vida atenta aos seus atos do passado e tenta, por mais difícil que seja, mudar de pensamento e agir de maneira diferente. Claro que nem sempre ele consegue. Depois de uma tragédia ele começa a criar a neta Ruth. Nesse momento, o seu objetivo é fazer tudo de diferente que fez com o seu filho. Ele não quer deixar que ódio de Brownfield contamine ainda mais a vida de Ruth. Não quer que ela perca a sua alma. Grange tenta quebrar o ciclo de violência que um dia ele não conseguiu destruir enquanto pai de Brownfield.
O final do livro para mim apesar de inesperado é bem satisfatório. Acredito que Walker quis mostrar o que acontece quando perdemos a nossa alma e não conseguimos quebrar as barreiras das sujeições criadas pelos brancos. É uma obra difícil, mas poderosa. É triste e um alerta para nós, pessoas negras. Não devemos agir como os brancos desejam e nem permitir que o poder deles faça que quebremos nossos laços. Não devemos direcionar o nosso ódio para a nossa comunidade. É preciso usar essa energia lutar e quebrar círculos violentos.
Recomendadíssimo!
emotional
funny
reflective
medium-paced
Plot or Character Driven:
Character
Strong character development:
Yes
Loveable characters:
Complicated
Diverse cast of characters:
Yes
Flaws of characters a main focus:
Yes
Eu não sei como esse livro foi premiado pelo Pulitzer. Ele não é de todo ruim já que algumas piadinhas funcionam e outros diálogos que refletem sobre a vida deixam as suas marcas. Tirando isso é um livro bastante desinteressante. Com um personagem ainda mais desinteressante. A forma como foi contada e o enredo empobreceram muito a história. Em conjunto não ornaram. Infelizmente. Há vidas medíocres que podem ser espetaculares pela forma como são narradas. Não é o caso de As desventuras de Arthur Less.
emotional
hopeful
sad
fast-paced
Plot or Character Driven:
Character
Strong character development:
Complicated
Loveable characters:
Complicated
Diverse cast of characters:
Yes
Flaws of characters a main focus:
Yes
Gosto do personagem principal, mas não gosto do enredo da história depois da metade do livro. Acreditei que a narrativa focaria somente na Adunni e no seu sonho de ir para a escola. No entanto, a autora fora na história de outros personagens. A linguagem muda de repente de um capítulo para o outro. Eu até consigo entender, mas não há uma gradação. Enfim, é interessante mas o foco narrativo acabou atrapalhando e me fazendo perder um pouco o interesse.
emotional
reflective
sad
slow-paced
Infelizmente, para mim, esse não foi o melhor livro de contos de Marco Severo. Faltou algum tipo de tempero. É bem escrito, mas não muitos dos elementos que me conquistaram no outros livros de contos de livros dele que li.
Os meus contos preferidos foram:
- Voragem;
- O amor de Midas;
- Nadar na piscina das crianças;
- Bruto chão do querer;
- Nenhum solo a mais;
- Aprender a viver.
Os meus contos preferidos foram:
- Voragem;
- O amor de Midas;
- Nadar na piscina das crianças;
- Bruto chão do querer;
- Nenhum solo a mais;
- Aprender a viver.