fevi's Reviews (834)

DOMO É TÃO FOFO E FORTE! Eu adorei todos os personagens. Sério! Tudo tão lindinho e gostoso de acompanhar.

Eu achei tão fofinho! A arte é bonita e a história é legal. 

A protagonista desse livro é muito burra. Faz de tudo para salvar um casamento que já não tinha salvação.  Fica o alerta: não vale a pena proteger macho. Ainda mais sabendo que ele não vale nada. Fica a dica. Leitura rápida e estressante, mas ainda assim boa. Eu curti.

Eu adorei a construção da história. É leve, divertida e interessante. A parte sobrenatural é muito boa também. O romacinho é tudo. Fora que parte da história se passa no Brasil então o interesse só aumentou. A arte é chamativa e com cores pouco comuns. É um detalhe a favor. 

Gender queer é sobre a complexidade de ser alguém e não se encaixar nos padrões que a sociedade muitas vezes impõe sobre nós. O ser humano é complexo demais e Maia Kobabe mostra nesta graphic novel como foi seu processo em entender a sexualidade, gêneros ou não identificação com eles. É uma autobiografia super interessante e de certa forma esclarecedora. Elu mostra de forma mais uma humana possível como é ser queer. 

Acredito quer ler essa graphic novel é um excelente exercício para entender a realidade de uma pessoa diferente de nós. Fica a recomendação. 

Não tem como passar alheio à Balada para Sophie. É uma história linda e triste ao mesmo tempo sobre as escolhas e tragédias da vida. E também sobre o amor a música. É lindo! Os desenhos são estonteantes e as cores maravilhosas. Estou apaixonado. Filipe Melo e Juan Cavia trabalharam em perfeita harmonia. 

Um livro em que a expectativa não foi superada, mas a história tem os seus méritos. Apesar do potencial desperdiçado por ter poucas páginas. 

O som do rugido da onça vai crescendo ao longo da narrativa e dos significados que possui. A terceira e última parte é a melhor. No entanto, pareceu que os personagens não desenvolvidos o suficiente. Os momentos estão jogados ali para que no final faça sentido. 

Entendo o grito, a raiva e o alerta. Micheliny Verunschk explora o modo como os indígenas foram tratados depois que os brancos colonizadores invadiram os seus territórios e como essa onda de violência, apagamento e desvalorização cultural perpetuam até os dias atuais. Mesmo com a intensa luta dos povos originários a busca por respeito ainda esbarra em grandes obstáculos: governo, garimpeiros, agropecuarista e mídia desonesta. 

O livro como apontamento de todos esses crimes é excelente, mas acaba deixando a desejar na construção dos elementos que o compõe. A escrita é forte, a narração variada é um diferente e instigante, mas o desenvolvimento não é dos melhores. Ainda assim o final é muito bom. 

Betibu é mais sobre o mundo jornalístico que um mistério em si. A meu ver, Claudia Piñeiro se propõe a mostrar as diferenças na produção jornalística antes e depois do surgimento da internet. O mistério permanece ali, mas vejo ele como secundário. 

O livro não é ruim, mas como o foco, para mim, fica nos personagens não envolvidos nos crimes e em outros aspectos presentes na narrativa o fator mistério acaba perdendo relevância. No entanto, gostei de acompanhar Betibu, Jaime Brena e o garoto de Polícia tentando resolver o mistério. 

É diferente e por isso no final acaba sendo interessante. Inclusive a resolução do caso. A construção de personagens e seus interesses é que fazem o livro não cair na ladeira. 

Para além do debate sobre jornalismo e as novas mídias, há espaço para reflexão sobre a paranoia da segurança em tempos de violência que permeia a classe social. Estupro, vingança, corrupção e poder também possuem espaço na história. 

No geral, os contos são bem simples e falam sobre o cotidiano. O ponto interessante é que todas as personagens principais são mulheres em diferentes idades e diferentes situações de vida. A leitura é tranquila e bem gostosinha.

Contos preferidos:

Terra nos cabelos;

Formação;

A casa no fim da rua;

Estômago. 

A minha expectativa sobre Cabo de guerra era outra. Mais uma vez por culpa minha levei uma rasteira. Não é um livro ruim, mas o seu foco narrativo não me agradou. Talvez o livro em primeira pessoa tenha ajudado nisso. 

A autora conseguiu construir um personagem extremamente comum para mostrar em certos aspectos a banalidade do mal. Ele estava ali fazendo o mal, mas não se importava muito. Era o seu trabalho espionar e denunciar. O foco não é construído nas violências, mas como pessoas comuns também podem fazer mal as outras. 

Há poucas passagens onde são descritas torturas. Mas as poucas geram um incômodo significativo. Enfim, apesar de não ter curtido muito ainda considero o livro interessante.