You need to sign in or sign up before continuing.
Take a photo of a barcode or cover
enbygojira's Reviews (815)
Hm. Vou deixar aqui um trecho:
Convém que sejam dois peixes de papel porque se recorta apenas um ele se desfaz mais depressa, já notei, será possível que até as coisas precisem de seu duplo? mais depressa no fosso se sozinhas?
Convém que sejam dois peixes de papel porque se recorta apenas um ele se desfaz mais depressa, já notei, será possível que até as coisas precisem de seu duplo? mais depressa no fosso se sozinhas?
Às vezes, utilizamos palavras diferentes de "bom" e "ruim" para descrever um livro. "Importante" e "necessário" me vêm a mente, mas há outras. Ainda estou aqui é, sem dúvida nenhuma, um livro (um relato) importante. Nele, que é um apanhado de memórias de Marcelo Rubens Paiva, o autor relata a história de sua família, mais especificamente de sua mãe, e a convivência com a realidade do assassinato do pai pela ditadura e, posteriormente, com o Alzheimer. Digo que é importante porque, em tempos em que pessoas pedem pela volta do regime militar no Brasil, ler sobre isso é um tapa na cara. O caso de Rubens Beyrodt Paiva demorou 40 anos para ser resolvido — e não o havia sido por completo na época de publicação do livro, 2015. Livros assim deveriam ser leituras recomendadas em qualquer lugar.
Com esse título e essa capa maravilhosos, O sorriso da hiena é um bom suspense. Tem uma leitura rápida e garantia de deixar o leitor aflito, na beira do assento, sem saber o que pode acontecer aos personagens — . Bom. Vou começar do que mais gostei: o detetive Artur é realista. Nesse tipo de livro, costumamos (eu costumo, pelo menos — não sei vocês) encontrar detetives brilhantes, que desvendam todo o crime ou têm um sexto sentido que os ajudam a resolver as coisas. Artur não. Artur segue as pistas, faz todo o possível e, muitas vezes, não é o suficiente, .
Antes do fim, eu estava decidido por dar 4 estrelas (3.5 arredondadas), mas diminuí para 3 depois do último capítulo, ou epílogo, que achei desnecessário, bem fraquinho mesmo. O resto do desagrado foi pelas motivações (fracas) do psicólogo William — que prometia ser um personagem bem mais interessante do que acabou sendo —, assim como, e aqui concordo com um ponto levantado pela Mayra na review dela, pela falta de embasamento no estudo desenvolvido pelo personagem.
Spoiler
eu jurava que a Bete não morreria, por exemplo, e foi a morte dela que me garantiu uma sensação de que tudo podia acontecerSpoiler
o crime é desvendado, mas o culpado não é presoAntes do fim, eu estava decidido por dar 4 estrelas (3.5 arredondadas), mas diminuí para 3 depois do último capítulo, ou epílogo, que achei desnecessário, bem fraquinho mesmo. O resto do desagrado foi pelas motivações (fracas) do psicólogo William — que prometia ser um personagem bem mais interessante do que acabou sendo —, assim como, e aqui concordo com um ponto levantado pela Mayra na review dela, pela falta de embasamento no estudo desenvolvido pelo personagem.
This is great. Funny, useful, and full of literary references, this is the cocktail cookbook every bookworm should read at some point in their lives. Buy this book—because of reasons.
It's been a while since the last time I couldn't put a book down. Now, this—this is it. Adulting 101 is a fun, light, quirky read, with great and realistic characters, and excellent sex scenes—so many though that at some point I got kinda bored with them, and that's why this is not a 5-star rating. Anyway, loved it.
I feel like I might have related too much to Nick, though.
I feel like I might have related too much to Nick, though.
Solarpunk: Histórias Ecológicas e Fantásticas em um Mundo Sustentável
Telmo Marçal, Gerson Lodi-Ribeiro, Gerson Lodi-Ribeiro, Carlos Orsi
Coletânea interessante, mas que promete mais do que cumpre. A maioria dos contos aqui não tem muito a ver com solarpunk (alguns não têm nada a ver com solarpunk, na verdade), mas a leitura ainda é, no geral, válida. Destaque para o excelente Soylent Green Is People, de Carlos Orsi.
Já adianto que esta, pra mim, não foi uma leitura muito legal. A ideia da coisa é toda muito boa, e o universo criado por Gerson Lodi-Ribeiro é muito interessante, contando até com apêndices sobre uma raça alienígena e a tecnologia empregada na viagem interestelar , mas a narrativa parada, feita em primeira pessoa por uma protagonista sem muito carisma, e uma plot sem acontecimentos significativos acabam deixando o livro bem chato. Além disso, a escrita é muito formal, principalmente se levarmos em conta o gênero, e apresenta um vocabulário rebuscado que desanima bastante e apaga boa parte da personalidade dos personagens.
Ao acompanharmos a vida dos tripulantes da nave terráquea Pioneira pelo universo,boldly going where no man has gone before, nos deparamos com uma história maçante: . Nada é importante o suficiente para uma definição clara de clímax, por exemplo. As coisas apenas... acontecem. Não ajuda que boa parte das informações sejam contadas ao invés de mostradas, e o livro é permeado de infodumps. Queria ter gostado (bem) mais.
Spoiler
(apêndices nos quais, confesso, fiz uma leitura dinâmica bem safada, mas eles estão lá)Ao acompanharmos a vida dos tripulantes da nave terráquea Pioneira pelo universo,
Spoiler
os personagens transam*, descobrem uma civilização extinta, transam, seguem em frente, transam, descobrem que mudaram de continuidade, seguem em frenteSpoiler
* Os personagens deste livro são, em sua maioria, bissexuais, com poucas exceções. Enquanto isso poderia ser uma coisa boa em qualquer outra circunstância, a sexualidade aqui é usada de forma um tanto incômoda. As cenas de sexo são pouco realistas e desconfortáveis, e a intimidade entre os personagens principais, que apresentam um relacionamento claramente poliamoroso, não parece genuína.
Com esse título maravilhoso, As águas-vivas não sabem de si conta a história de Corina, uma mergulhadora que se encontra em uma expedição inédita cujo objetivo é , mas o livro fala sobre muito mais do que isso. Com personagens carismáticos e uma escrita fascinante, Aline Valek nos apresenta um romance sobre vida, sobre solidão e, principalmente, ao meu ver, sobre a experiência humana no planeta Terra — sobre nossa insignificância em relação aos infinitos que nos cercam.
Não é uma leitura rápida, apesar do livro não ser tão longo assim, e os capítulos com o POV dos animais marinhos, ainda que muito bem escritos, pesam um pouco no ritmo da história. Cada momento com águas-vivas vale a pena, mas é bom saber que a leitura não será feita em uma sentada só.
Spoiler
encontrar vida inteligente no fundo do oceanoNão é uma leitura rápida, apesar do livro não ser tão longo assim, e os capítulos com o POV dos animais marinhos, ainda que muito bem escritos, pesam um pouco no ritmo da história. Cada momento com águas-vivas vale a pena, mas é bom saber que a leitura não será feita em uma sentada só.
3.5, actually.
See, it's not a bad book. It really isn't—I swear. It's just not for me, I guess. Although I liked the story, empathized with the characters, and really, truly loved the ending, the pacing was completely off, IMO. It felt like nothing happened for the most part of the story, and I didn't feel like picking it up a lot of the time.
I like that this book exists, though. It's so important to have diverse voices and stories about diverse characters. I had never read anything with asexual characters before, and I understand how great it is that this book is out. For this reason, I was tempted to award it an extra star, but I wouldn't be fair to myself if I did that.
This is a lighthearted, truthful, beautiful, and loving YA story. If that sounds like it's something right up your alley, be my guest to Tash Hearts Tolstoy. I don't think you'll regret reading it.
See, it's not a bad book. It really isn't—I swear. It's just not for me, I guess. Although I liked the story, empathized with the characters, and really, truly loved the ending, the pacing was completely off, IMO. It felt like nothing happened for the most part of the story, and I didn't feel like picking it up a lot of the time.
I like that this book exists, though. It's so important to have diverse voices and stories about diverse characters. I had never read anything with asexual characters before, and I understand how great it is that this book is out. For this reason, I was tempted to award it an extra star, but I wouldn't be fair to myself if I did that.
This is a lighthearted, truthful, beautiful, and loving YA story. If that sounds like it's something right up your alley, be my guest to Tash Hearts Tolstoy. I don't think you'll regret reading it.
Better Nate Than Ever is such a fun, cute read. It started a little slow for me, but it soon picked up and I suddenly wasn't able to put it down anymore. At this moment, all I can think is what I would give to have this little novel here published when I was younger—when I was Nate's age and could properly appreciate everything he went through; when I was starting to like musical theatre and couldn't understand exactly what it was or where to get recommendations. I just can't wait to read more about Nate and Libby and Freckles—I loved him so much, don't look at me like that—and everyone else.