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bibilly's Reviews (336)
as maiores qualidades desse livro - sua escrita precisa, viciante e irreverente, e sua protagonista esperta, divertida e inabalável - são também responsáveis por sua falha. o humor quase nunca sai de cena para que emoções mais profundas aflorem ou se façam conhecidas para o leitor, e a relação da sophy com seu autoritário, porém rico e bondoso interesse amoroso permanece praticamente a mesma do começo ao fim: ela provocando-o com sua naturalidade, franqueza e independência para o divertimento de todos, incluindo o leitor, mas sem nenhuma paixão aparente de qualquer um dos lados. as bases para uma enemies-to-lovers regencial estão todas lá, mas nossa mocinha so sabe rir do nosso mocinho e ele só sabe se enfurecer com ela em meio a admissões de sua bondade e eficiência num ciclo infindável que faz os personagens parecerem caricaturas e os diálogos sagazes que permeiam a história, inúteis, visto que nenhuma cena particularmente sexy ou tocante surge deles para alimentar a progressão que espero de qualquer romance e me fez falta aqui. comecei este livro já decidida a ler outros da autora, mas terminei me perguntando se ela sempre favorece a comédia em detrimento do romance.
uma palavra: forçado. e o jeito que o livro foi só ladeira abaixo depois que os personagens ficaram juntos é diferente. eles perderam uma química e uma personalidade que nem tinham, o pouco de mistério e charme que rondava o dominic jogado no lixo. a solidão da protagonista é até relatable, mas se trata de uma branca, classe média com emprego estável e casa própria, cujo único trauma é ter perdido o pai perfeito para um ataque cardíaco dez anos atrás: am I supposed to feel sorry for this bitch? única coisa convincente do começo ao fim foi a misoginia no local de trabalho.
i thought i was in the mood for this type of book, and it did make a fun read, but i guess my reading tastes will never include presumptuous protagonists who think they're smarter than other women for not falling head over heels for every hot guy, just That One hot guy, who - surprise, surprise - is like any other white man she's ever met. of course she's also exceptionally good at what she does; born good, actually. and let's not forget the endless curves and tiny hips. bc she's NOT as thin and shallow as the dumb, desperate whores our hero is used to.
Garrett is cute tho, he makes Kennedy's take on fake dating worth it. i also appreciate how she handles the serious topics upon which the characters' backstories are built. unfortunately, im not a fan of the established relationship trope nor of angst based on stupidity and miscommunication [i think i just described every contemporary romance ever], and of course seeing a man who is too good to be true mesmerized by a character im not particularly fond of doesn't do much for my bitter self. so the story that took so long to grow on me was already lacking luster by the 75% mark. but when did i not complain about a contemporary book's length? yet, in the epilogue Garrett's bff still had a crush on his girlfriend, but he can't blame him: she's perfect, and a natural at that. /rolls eyes
tw: rape, domestic violence.
Garrett is cute tho, he makes Kennedy's take on fake dating worth it. i also appreciate how she handles the serious topics upon which the characters' backstories are built. unfortunately, im not a fan of the established relationship trope nor of angst based on stupidity and miscommunication [i think i just described every contemporary romance ever], and of course seeing a man who is too good to be true mesmerized by a character im not particularly fond of doesn't do much for my bitter self. so the story that took so long to grow on me was already lacking luster by the 75% mark. but when did i not complain about a contemporary book's length? yet, in the epilogue Garrett's bff still had a crush on his girlfriend, but he can't blame him: she's perfect, and a natural at that. /rolls eyes
tw: rape, domestic violence.
this book is actually the collection of two stories: the perfect first chapter and all the boring mess that comes after.
40-Love não deve se destacar para os fãs de romance ou para aqueles que exigem tensão e pinning, mas é gostosinho de ler (pelo menos até a marca de 50% quando eu sempre começo a me questionar em romance contemporâneo por que o livro não acabou ainda) e a fat rep foi mais do que bem vinda, motivo pelo qual comecei a ler em primeiro lugar.
em segundo estava o age gap obviamente, apesar de aqui ele ser desculpa para um drama e presunção desnecessários por parte da mc. tinha conhecido o cara há cinco minutos e já estava recitando um monte de porém que ela tinha acabado de inventar como se ele a tivesse pedido em casamento em vez de só ajudado com um acidente constrangedor. o que custa levar numa boa o flerte de um xovem charmoso durante suas férias sem toda a condescendência ridícula cara, até porque como toda boa figura masculina ficcional o mocinho praticamente não tem defeitos. é o tipo de coisa que faz o leitor questionar o que o cara dos sonhos tm viu na personalidade irritante da protagonista, e eu me sinto até um pouco culpada por isso.
confesso que os personagens aqui me lembraram que um dos melhores tropes de romance é o casal que sabe e deixa claro o que quer ou que se comunicam em geral como adultos, mas não criei um pingo de apego emocional por eles. e do meio pro final li passando o olho pra não acrescentar outro livro à lista de abandonados de 2020.
porém as cenas de sexo e acredito que a fat rep foram realistas, e o Lucas usa tão bem o cérebro dele pra agradar a moça que só poderia ter sido escrito por uma mulher. ou talvez eu só tenha pouquíssima fé em homens e muito inveja de relacionamentos saudáveis. de todo modo a história passa longe de problemática, mas não chega perto de empolgante.
em segundo estava o age gap obviamente, apesar de aqui ele ser desculpa para um drama e presunção desnecessários por parte da mc. tinha conhecido o cara há cinco minutos e já estava recitando um monte de porém que ela tinha acabado de inventar como se ele a tivesse pedido em casamento em vez de só ajudado com um acidente constrangedor. o que custa levar numa boa o flerte de um xovem charmoso durante suas férias sem toda a condescendência ridícula cara, até porque como toda boa figura masculina ficcional o mocinho praticamente não tem defeitos. é o tipo de coisa que faz o leitor questionar o que o cara dos sonhos tm viu na personalidade irritante da protagonista, e eu me sinto até um pouco culpada por isso.
confesso que os personagens aqui me lembraram que um dos melhores tropes de romance é o casal que sabe e deixa claro o que quer ou que se comunicam em geral como adultos, mas não criei um pingo de apego emocional por eles. e do meio pro final li passando o olho pra não acrescentar outro livro à lista de abandonados de 2020.
porém as cenas de sexo e acredito que a fat rep foram realistas, e o Lucas usa tão bem o cérebro dele pra agradar a moça que só poderia ter sido escrito por uma mulher. ou talvez eu só tenha pouquíssima fé em homens e muito inveja de relacionamentos saudáveis. de todo modo a história passa longe de problemática, mas não chega perto de empolgante.
acredito que os fãs de romance contemporâneo vão amar beach read. o gênero não me atrai particularmente porque tenho dificuldade em me conectar com gringo classe média (neste caso uma branca que sempre teve ótimas notas, estabilidade financeira e boa relação com AMBOS os pais), mas vivo atrás de um romancezinho em minhas leituras e o conceito deste parecia muito promissor.
o livro já começou perdendo uma estrela por causa da protagonista cuja atitude achei infantil para uma mulher de quase trinta anos. no entanto, o rivals to lovers entre escritores profissionais estava sendo bem desenvolvido, com diálogos divertidos, crítica perspicaz e a devida tensão sexual (ainda que eu preferisse ter lido e não só tomado conhecimento das conversas entre os personagens sobre os livros que se propuseram a escrever), então segui apostando na história. ela, porém, desembocou em dois irritantes clichês (e aqui entra o aviso de spoilers até o segundo tópico):
1. a rivalidade entre os personagens acaba se "revelando" erro de interpretação da protagonista e todo o desdém que irradiava do Gus, nosso mocinho, por ANOS, estava apenas na cabeça dela. só que isso eu já tinha previsto logo no começo do livro quando percebi que a January era uma chata self-centered :)
2. o Gus, na verdade, sempre esteve apaixonado (ou pelo menos com uma puta crush) pelo centro do mundo que é a nossa mc, essa pessoa incrível, gostosa e mais que merecedora de toda essa atenção.
o fato de o Gus ser tudo de bom que um homem grande e vulnerável pode ser (love those) só torna essas "revelações" ainda mais inverossímeis. sem contar que quando elas aconteceram eu ja tinha deixado de rir dos gracejos; e quando eles finalmente transaram as interações deixaram de ser sensuais. até as cenas de sexo em si não tiveram muita graça, principalmente somadas à angst forçada que todo autor de romance tem que enfiar em seu livro (eu fiquei so o meme pretends to be shocked quando ele recebeu aquela ligação).
bem, agora eu quero uma versão m/m desse conceito, com um Gus bissexual e um poc que ascendeu economicamente com as vendas de um romance gay e que se reclusa numa cidadezinha fria e pitoresca na última tentativa de recriar o inesperado sucesso de seu primeiro livro (o que, parando pra pensar, daria uma ótima fanfic do meu ship favorito em bts, atenção armys).
o livro já começou perdendo uma estrela por causa da protagonista cuja atitude achei infantil para uma mulher de quase trinta anos. no entanto, o rivals to lovers entre escritores profissionais estava sendo bem desenvolvido, com diálogos divertidos, crítica perspicaz e a devida tensão sexual (ainda que eu preferisse ter lido e não só tomado conhecimento das conversas entre os personagens sobre os livros que se propuseram a escrever), então segui apostando na história. ela, porém, desembocou em dois irritantes clichês (e aqui entra o aviso de spoilers até o segundo tópico):
1. a rivalidade entre os personagens acaba se "revelando" erro de interpretação da protagonista e todo o desdém que irradiava do Gus, nosso mocinho, por ANOS, estava apenas na cabeça dela. só que isso eu já tinha previsto logo no começo do livro quando percebi que a January era uma chata self-centered :)
2. o Gus, na verdade, sempre esteve apaixonado (ou pelo menos com uma puta crush) pelo centro do mundo que é a nossa mc, essa pessoa incrível, gostosa e mais que merecedora de toda essa atenção.
o fato de o Gus ser tudo de bom que um homem grande e vulnerável pode ser (love those) só torna essas "revelações" ainda mais inverossímeis. sem contar que quando elas aconteceram eu ja tinha deixado de rir dos gracejos; e quando eles finalmente transaram as interações deixaram de ser sensuais. até as cenas de sexo em si não tiveram muita graça, principalmente somadas à angst forçada que todo autor de romance tem que enfiar em seu livro (eu fiquei so o meme pretends to be shocked quando ele recebeu aquela ligação).
bem, agora eu quero uma versão m/m desse conceito, com um Gus bissexual e um poc que ascendeu economicamente com as vendas de um romance gay e que se reclusa numa cidadezinha fria e pitoresca na última tentativa de recriar o inesperado sucesso de seu primeiro livro (o que, parando pra pensar, daria uma ótima fanfic do meu ship favorito em bts, atenção armys).
3rd read: september 2023.
2nd read: december 2020.
while everything about book two is clean and neat, I feel like the plot in this one doesn't live up to it: it's far from bad, but not as good. and I wanted more of Laurent's pov, although part of his charm is to get you wondering all the time wtf he's thinking. besides, the one thing in the trilogy that really made me uncomfortable — the fact that Laurent drugged Damen for the ring "fight" and tried to punish him with what he despises most — isn't addressed, not here nor in the epilogue published as a short story.
that said, the character/relationship development in this series is god tier and the public exchange of the gold cuffs still iconic (that was literally their marriage of convenience after a whole book of fake dating, you can't tell me otherwise).
"'I killed your brother'
'I know'
(...)
'it was one kingdom, once'
(...) the odd shyness of it, as though Laurent was asking instead of answering
'yes', said Damen"
1st read: february 2019
2nd read: december 2020.
while everything about book two is clean and neat, I feel like the plot in this one doesn't live up to it: it's far from bad, but not as good. and I wanted more of Laurent's pov, although part of his charm is to get you wondering all the time wtf he's thinking. besides, the one thing in the trilogy that really made me uncomfortable — the fact that Laurent drugged Damen for the ring "fight" and tried to punish him with what he despises most — isn't addressed, not here nor in the epilogue published as a short story.
that said, the character/relationship development in this series is god tier and the public exchange of the gold cuffs still iconic (that was literally their marriage of convenience after a whole book of fake dating, you can't tell me otherwise).
"'I killed your brother'
'I know'
(...)
'it was one kingdom, once'
(...) the odd shyness of it, as though Laurent was asking instead of answering
'yes', said Damen"
1st read: february 2019