ale's Reviews (340)

A única coisa que tenho a reclamar sobre esse livro é que acho que ele deveria ter passado por uma edição mais rigorosa. Entendo que a autora escreveu tudo muito rapidamente, pra não perder o fio, mas é pra isso que existe a edição - acho que seria bom ter cortado algumas descrições muito extensas e desnecessárias e ter acertado algumas frases que ficaram esquisitas.
No mais, o livro é incrível.
A autora consegue misturar ficção e realidade histórica de uma maneira muito fluida. Eu gostei demais de saber de vários eventos históricos a partir do ponto de vista da Kehinde, que é essa mulher que possivelmente existiu mesmo, e que se sim, foi tão importante para a nossa história.
A Kehinde, que a gente acompanha desde criança, quando é tirada da África e escravizada, trazida para o Brasil, até seus últimos dias de vida, quase aos 90 anos, quando já é uma mulher com uma família gigante que fez uma vida incrível para si, é uma personagem por quem eu me apaixonei, e me senti triste de deixá-la, mesmo depois de 952 páginas.
Esse livro também me serviu muito como um guia histórico, durante a história fui atrás de saber mais sobre os vários eventos e personagens históricos que deram forma ao enredo, o que deixou minha experiência de leitura ainda mais rica. Além disso, gostei de mais de aprender mais sobre as culturas e religiões africanas, assim como essas culturas e religiões se manifestaram no Brasil.
E tudo isso ao longo de uma histórica rica em detalhes, muito bem pesquisada, com uma personagem incrível que guia o leitor por uma vida cheia de dificuldades e conquistas, rica em amizades e amores.

spoilers vagos...

esse livro me deixou maluca.
peguei o livro e não sabia sobre o que era, nadinha. ai comecei a achar que tava lendo um livro sobre uma mulher negra na indústria editorial (a única da empresa) que subitamente começava a perder seu lugar para a nova contratada, também negra. achei que ia ser um comentário sobre como as pessoas negras são postas umas contra as outras pelas pessoas brancas para poderem ter uma chance de ter sucesso.
e meio que foi isso.
mas também não foi.
de drama esse livro virou uma espécie de distopia/ficção científica e eu não tava esperando. me pegou total de surpresa. comecei a ficar irritada com o livro, apesar de ser incapaz de largar ele, já que precisava saber o que estava acontecendo.
mas podia ter perdoado algumas coisas não fosse o final da protagonista, Nella. sim, o livro em si teve um final "triste", tipo, não teve um desfecho onde é encontrada uma solução pro problema. e até ai tudo bem, pode ser frustrante, mas às vezes faz mais sentido, ainda mais da maneira como a autora estava usando esses elementos para fazer uma crítica satírica da sociedade. só que o que me incomodou foi que Nella, que em nenhum momento, ou pelo menos não em momentos suficientes, pareceu ter cedido à pressão de Hazel, que sempre se revoltou contra situações de racismo dentro e fora da empresa, de repente desiste super fácil e se incorpora ao mundo dessas pessoas negras  "dóceis".
enfim. não sei nem como classificar esse livro direito.

Eu devorei esse livro. Ele é daqueles livros que você não precisa pensar muito e só precisa ir acompanhando pra ver o que vai acontecer na sequência. Confesso que fiquei um pouco entediada com os capítulos da Ruth, mas depois tudo fez sentido.
A escrita, em geral, é um pouco mecânica, não flui bem, mas como eu disse, é fácil de acompanhar.
Teve algumas coisas no enredo que foram convenientes demais, mas relevei, já que não atrapalharam a história pra mim.
A coisa que mais me incomodou, no entanto, foi o final.

A Ruth, que tinha um potencial enorme como serial killer, enlouqueceu e foi presa, e o Bill ou sejá lá qual for o nome dele, saiu ileso e ainda como um tipo de herói para a Amanda. Eu não teria problema com esse final não fosse a diferença óbvia entre o tratamento que o autor dá a sua assassina mulher e ao assassino homem, que, afinal, foi quem "criou" a Ruth como serial killer. 

i just listened to the audiobook in a single sitting lol wtf. so i think one of r. f. kuang's strongest abilities is making a book very readable. i was addicted to this book, couldn't stop listening to it.
now, i do think some of the criticism she has in here falls flat because it's not well explored, or if it is, it's done in an almost caricatured way. and the ending was weird, the "villain" reveal felt out of place.
regardless, as far as enjoyment goes, i really liked it. her writing is extremely readable.

gostei muito da primeira parte mas, assim que o o cenário e (alguns dos) personagens mudaram, comecei a perder o interesse na história. lá pelo final voltei a me interessar, então provavelmente vou continuar lendo a série.

Muito confuso (all over the place). Não diz nada com nada.

Me interessei mais pela história de Brasília que pelos personagens, tanto que não me importei muito com o mistério da morte de um deles. 

conceito interessante, história chata, parece que foi o paulo coelho que escreveu

interesting concept, boring story, it seems like a book written by paulo coelho