tariana's Reviews (172)

Mais um do The StoryGraph Reads The World 2022 Challenge. Livro da Turquia.
Fique bastante impactada com o final. Não era o que eu esperava, no entanto o final foi bastante fiel a toda a trajetória da história. Achei interessante que embora a história se desenvolva, não muda muita coisa. É estranho, é um livro bem estranho. Gostei bastante da forma como a narrativa foi feita: cada capítulo é narrado por um personagem, a avó, cada um de seus três netos, seu criado e o sobrinho do criado. As narrativas não se interpõem então é sempre um contando a sua própria história a partir do ponto onde o anterior parou. A dinâmica ajudou a suavizar o peso das falas amarguradas da idosa.

The book is divided on 3 parts: on the first the author talks about his experience visiting Africa and discovering a different point of view of that from US regarding race. On the second he talks about the banning of his book on a university in the USA motivated by white students who felt attacked by the way he represented white people on his book Between the World and Me. At last he talks about his experience visiting Palestine as journey twice, the first with a Palestinian guide and being hosted in Palestine and the second with a non-Palestinian guide and being hosted in Israel. 
I’ve learned many things I didn’t know, like the control of Israel over Palestinian water even from rain, the invasion of Israel army, unannounced, to Palestinian houses to use as HQ, from that he even mentions an anagorism moment when a military from Israel recognizes how barbaric Israel’s attitude are towards Palestinians.
The book is very informative but sometimes I felt it became slow and repetitive.

2nd book from The StoryGraph Reads The World 2022 Challenge: There’s been a while I don’t read non fiction books, it was very interesting to hear it and know more about the Palestinian struggle and be enlightened about how one can help.

1a leitura do desafio The StoryGraph Reads The World 2022. 🌏
O livro intercala entre a narração da história de uma família vietnamita no pós-guerra que resolve ir para os Estados Unidos, a leituras de notícias sobre imigrantes e os perigos das travessias marítimas, estudos científicos sobre luto e trauma, e relatos da vida da própria narradora, o que me fez refletir bastante sobre o que acontecia na vida da família e de diversas outras famílias que migram por necessidade.
Por vezes a narradora é substituída por uma das crianças, o que fez meus olhos encherem de lágrimas todas as vezes que ela aparecia, pois traz uma perspectiva muito inocente para uma história tao triste.

Another great story from Isabel Allende. 

Foi divertido, mas o vocabulário refinado deixou a leitura lenta e cansativa. O livro é basicamente sobre um libanês que compra um palácio (isso mesmo) desmontado quando estava no Sudão e resolve levar o palácio até o Líbano.
O livro mostra nuances das relações entre os diversos povos do Oriente médio e os europeus, principalmente britânicos e franceses. 

The story goes very fast which is great as there’s no waste with nonsense. Some stories are pretty similar to well know fairy tales which got me thinking about how much Polonese mythology is to Germanic. I don’t know much about both.

Esse vai para a lista dos melhores. Construção de personagens, enredo, cenário, tudo perfeito. Ao mesmo tempo que narra a estória principal a autora vai revelando outra história por trás: a febre do ouro na Califórnia, o classicismo europeu, tá que tem hora que ela exagera descrevendo os EUA como terra das oportunidades, como pode ser terras de oportunidades quando orientais e sul americanos são tratados como cidadãos de 2a categoria!? mas ao mesmo tempo dá pra entender pq aquelas pessoas viam dessa maneira, afinal naquelas terras de ninguém, era possível forjar a própria história, livre da visão limitada de sociedades já estabelecidas onde aristocratas e burgueses ditam as regras do jogo.

Mais uma vez impressionada com a habilidade do autor de narrar fatos cotidianos de forma tão sublime e o sutil desenrolar por trás da trama de todo um contexto histórico que desperta críticas e reflexões sobre o modo de viver da sociedade da época. 
Estou realmente apaixonada pela escrita de Gabriel Garcia Marquez.
No entanto… alguns pontos da história me incomodaram profundamente:
1. Florentino Ariza, já com mais de 70 anos, seduz uma garota de 14 anos de idade que vivia aos cuidados dele (o livro foi publicado na mesma época que Lolita e parecia ser um padrão da época retratar homens como pobre coitados incapazes de resistir ao sexo feminino, e ter seis defeitos facilmente encobertos por suas promessas de “amor eterno”;
2. Florentino Ariza estuprou uma de suas empregadas e pagou uma grana pra ela ir morar longe e dizer que outra pessoa era o pai do filho que ela esperava;
3. Mulheres negras são retratadas como hipersensualizadas e descritas como portadoras de um “cheiro forte de negra”.

Considerado o precursor de O Diário de Bridget Jones e Os Delírios de Consumi de Becky Bloom, o livro, escrito em 1932 (pré 2a Guerra) narra a história de uma jovem que mora no interior da Alemanha que sonha em ser atriz. Até que um belo dia ela decide roubar um casaco de pele e se vê obrigada a fugir para Berlim.
Eu fiquei impressionada como que um livro escrito há quase 100 anos aborda assuntos tão relevantes ainda nos dias atuais, principalmente em relação a feminismo e desigualdade social. Dóris é bastante alienada do que está acontecendo no próprio país, mas as falas de diversos personagens revelam a perseguição contra judeus e como as dificuldades econômicas pelas quais o país passava fomentavam ainda mais a perseguição a minorias.