Take a photo of a barcode or cover
sara_m_martins's Reviews (334)
reflective
sad
fast-paced
Flaws of characters a main focus:
Yes
this book is ideal for parents and people interested in parenthood. i am neither
fast-paced
Strong character development:
Yes
Loveable characters:
No
Diverse cast of characters:
Complicated
im certain that the writers of supernatural read this and then wrote the destiel scene, because this is the most homophobic lesbian romance i have ever read (low on what could actually be called lesbian romance, high on the weirdest form of homophobia i have ever experienced, please!)
Graphic: Homophobia, Sexism
informative
slow-paced
the use of pop culture references is par for the course in science communication, but naming an entire book after it is bold. and after 2020, this book becomes an example on how precarious it can be, since even a beloved franchise can fall from the graces of an audience and financially supporting works relating to it no longer desired (my copy was from the library). do use references but maybe not make it an essential part of a long living project?
im honestly shocked this doesnt have a lower rating, because i feel like HP fans would pick this up wishing for harry potter but get little to none of it. HP references are more of a jumping point into explanations of a topic - and sometimes it's a stretch between fantasy and topic.
the science itself is interesting and varied, so varied indeed that it is not just science (bunch of history in there). I did skim a lot of the book and read only what interested me the most.
im honestly shocked this doesnt have a lower rating, because i feel like HP fans would pick this up wishing for harry potter but get little to none of it. HP references are more of a jumping point into explanations of a topic - and sometimes it's a stretch between fantasy and topic.
the science itself is interesting and varied, so varied indeed that it is not just science (bunch of history in there). I did skim a lot of the book and read only what interested me the most.
emotional
funny
informative
lighthearted
medium-paced
fast-paced
informative
inspiring
reflective
medium-paced
“Porque a história deste homem singular é um ex-libris da nossa História recente. A sua vida ilustra a realidade portuguesa da segunda metade do último milénio”
Em “António Variações: Entre Braga e Nova Iorque”, Manuela Gonzaga faz uma homenagem a esta “ave rara”, como é muitas vezes descrito nesta obra, da história cultural portuguesa. Um ser que criou um percurso e uma arte tão única como ele, Entre Braga e Nova Iorque.
Esta biografia é a história da vida do António, mas também a História da vivência portuguesa na segunda metade do século XX. A escrita de Manuela Gonzaga põe-nos nessa “terra sangrada de gentes, em perpétua diáspora”, ao seguir o percurso do António, primeiro do Minho para a metrópole lisboeta, de Lisboa para o resto do Mundo, e de volta novamente. Um mundo de gentes que continuam a procurar o seu lugar.
Apesar de, naturalmente, se guiar pelo tempo linear, Manuela segue o fio da história, misturando referências e vivências passadas e futuras, enquadrando quem era António Joaquim Ribeiro.
Este percurso de vida individual anda de mãos dadas com a vida em Portugal; por exemplo, seguimos os trabalhos de António, vendo desde mercearias até à noite lisboeta (de onde se realça a cultura queer portuguesa, uma História não facilmente disponível, e que adorei aprender), passando por cabeleireiros e, claro, muito do mundo da música.
O mundo da música, onde o António tanto queria estar e que tão pouco aproveitou - não por mau aproveitamento do tempo em que lá esteve, não por falta de tentativa, mas porque infelizmente Variações se junta a essa massa de pessoas retiradas à vida pela epidemia dos anos 80 (e que nos testemunhos da família, recolhidos em 2004/2005, se vê a necessidade de afastar o António desta doença*). Talentos perdidos para a terra, insuportável para tentar contabilizar.
*Um livro criado com testemunhos, torna-se necessariamente um livro complicado, mas também muitíssimo mais interessante. Tentar juntar as ilustrações de António, o melhor e o pior, as discrepâncias entre diferentes pessoas da vida de Variações, criando uma imagem da personagem que escreveria canções como o “Estou Além”.
Este “provinciano, mais animal que racional, anarquista, pacifista, curioso, insatisfeito, que sente o direito a existir porque respeita a existência dos outros”, que “tem vontade de ficar na História, nem que seja na História de uma parede de casa de banho” é homenageado como deve ser, tal como é o país que o abraçou e que o abraça ainda.
Em “António Variações: Entre Braga e Nova Iorque”, Manuela Gonzaga faz uma homenagem a esta “ave rara”, como é muitas vezes descrito nesta obra, da história cultural portuguesa. Um ser que criou um percurso e uma arte tão única como ele, Entre Braga e Nova Iorque.
Esta biografia é a história da vida do António, mas também a História da vivência portuguesa na segunda metade do século XX. A escrita de Manuela Gonzaga põe-nos nessa “terra sangrada de gentes, em perpétua diáspora”, ao seguir o percurso do António, primeiro do Minho para a metrópole lisboeta, de Lisboa para o resto do Mundo, e de volta novamente. Um mundo de gentes que continuam a procurar o seu lugar.
Apesar de, naturalmente, se guiar pelo tempo linear, Manuela segue o fio da história, misturando referências e vivências passadas e futuras, enquadrando quem era António Joaquim Ribeiro.
Este percurso de vida individual anda de mãos dadas com a vida em Portugal; por exemplo, seguimos os trabalhos de António, vendo desde mercearias até à noite lisboeta (de onde se realça a cultura queer portuguesa, uma História não facilmente disponível, e que adorei aprender), passando por cabeleireiros e, claro, muito do mundo da música.
O mundo da música, onde o António tanto queria estar e que tão pouco aproveitou - não por mau aproveitamento do tempo em que lá esteve, não por falta de tentativa, mas porque infelizmente Variações se junta a essa massa de pessoas retiradas à vida pela epidemia dos anos 80 (e que nos testemunhos da família, recolhidos em 2004/2005, se vê a necessidade de afastar o António desta doença*). Talentos perdidos para a terra, insuportável para tentar contabilizar.
*Um livro criado com testemunhos, torna-se necessariamente um livro complicado, mas também muitíssimo mais interessante. Tentar juntar as ilustrações de António, o melhor e o pior, as discrepâncias entre diferentes pessoas da vida de Variações, criando uma imagem da personagem que escreveria canções como o “Estou Além”.
Este “provinciano, mais animal que racional, anarquista, pacifista, curioso, insatisfeito, que sente o direito a existir porque respeita a existência dos outros”, que “tem vontade de ficar na História, nem que seja na História de uma parede de casa de banho” é homenageado como deve ser, tal como é o país que o abraçou e que o abraça ainda.
adventurous
medium-paced
dark
informative
mysterious
tense
medium-paced
Loveable characters:
Complicated
Diverse cast of characters:
Yes
Flaws of characters a main focus:
No
really gripping. a thriller with gentrification and racism at the center of it, as opposite of the neighborhood bonds that where in place before hand. the ending was magnificent imo
as an audiobook
as an audiobook