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enbygojira's Reviews (815)


The format makes it short, which is why I chose Infection as my first book this year. It's a fun, light, no-biggie choose-your-own-adventure book "for adults" about the zombie Apocalypse. Now, there are many clichés here, lots of storylines you'll find in every zombie-themed story, but it's okay, they all fit! That's what you expect and that's what you get. Wouldn't recommend it if you want a masterpiece, Nobel-winning novel, but it's lots of fun to play with the possibilities—and with Bandersnatch's popularity, who knows? This might be right up your alley.

Probably not the best Gay Romance has to offer, but Our Secret Wedding provided me with some fun reading during most of my latest trip. I really like that
SpoilerConnor is bisexual instead of a closeted gay guy
.

Demorei um tempão, mas foi. Tive o azar de pegar esse livro de autoras da Página 7 bem no meio de uma ressaca braba de leitura, o que foi bem triste porque as histórias são super legais, mas deu certo. Meu preferido foi o da Sofia Soter — porque não tem como uma história com
Spoilerassassinatos no Halloween
não ser tudo pra mim —, mas vale o destaque pro conto da Iris, também, que é a coisa mais linda.

Como diria o ditado, I am shooketh. Já tinha visto opiniões sobre como Ninguém nasce herói se parecia com a realidade atual do Brasil, mas ainda não estava preparado pro quão palpável a coisa toda chega a ser. Não é uma distopia pós-apocalíptica num mundo deserto e genérico onde todas as pessoas passam fome e odeiam secretamente um ditador maquiavélico. O Escolhido nem chega a realmente aparecer! É uma coisa real, no mundo real, com personagens que defendem o governo e outras que precisam encontrar formas de sobreviver ao se verem como alvos prioritários do governo. É assustador. É muito próximo do que se anuncia para os próximos anos.

SpoilerMeu único porém seria o último capítulo, que parece... corrido, como se tivesse acabado o prazo e o autor tivesse sido obrigado a se virar pra fechar a história. Não é ruim, de forma alguma, mas cortou um pouco do clima.

Não quero ser A Pessoa Que Critica O Livro Nacional, mas não me dei muito bem com esse — mas, hey, talvez seja seu estilo de livro. Só insisti na leitura porque incluí como parte do meu desafio pessoal de ler 365 contos em 2019. No fim, é mais uma história fix-up do que uma coletânea em si.

É estranho pensar que o HIV ainda seja um tabu em 2019. Estranho, mas não surpreendente. Lembro de ouvir falarem da Aids na TV quando eu era criança. Ouvia sobre as DSTs e tudo parecia tão distante. As pessoas não querem tocar nesse assunto, não pensam muito nele, não querem admitir que ele existe e pode estar próximo. Acho que essa é a força de Você tem a vida inteira.

Não sou especialista em livros YA, mas a impressão que tenho é que muitos autores queer também fogem desse assunto. Histórias de gays com HIV ou Aids são, em parte, na minha experiência, encaradas como histórias sobre o Holocausto ou a escravidão: muita gente pensa que não são mais necessárias, que são batidas. Mas eu olho em volta, olho para tudo o que está acontecendo no mundo, e me pergunto se é esse o caso. Falando especificamente da comunidade LGBT e da Aids, quantas pessoas a gente conhece que sabem do peso da epidemia? Do estigma? Medo não é informação. É importante falar disso porque as pessoas estão se esquecendo. A epidemia da Aids foi um golpe imensurável na comunidade, mas as pessoas não se lembram mais.

Falar do HIV nunca vai deixar de ser importante.

Enfim, são quase três da manhã, não sei se estou falando coisa com coisa. Só queria deixar aqui que, mais do que nunca, esse livro importa. Livros assim importam.
SpoilerMenos o Victor. Moleque mimado insuportável.

Ted Chiang escreve bem daquele jeito que deixa a gente triste por nunca ser capaz de chegar num nível assim. As histórias de História da sua vida e outros contos variam bastante em temática e comprimento, mas todas são muito bem escritas — ou traduzidas, mas aposto que ficaria igualmente impressionado no original.