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bibilly 's review for:
O Império Final
by Brandon Sanderson
eu não aguento mais pegar livro superestimado pra ler. este pelo menos tem uma narrativa simples (às vezes até demais), e vc passa raiva enquanto voa pelas páginas.
a protagonista tinha potencial, mas o q eu mais temia aconteceu e ela emburreceu no meio do caminho. isso, obviamente, envolveu um romance. eu sou a primeira a anciar por um bom romance, mas o da vin com o pseudointelectual não teve um pingo de química. primeiro q n esperava vê numa fantasia adulta tm com o hype q esta tem uma personagem feminina se apaixonando por um aristocrata com o qual se encontrou nem meia dúzia de vezes (me decepcionou mt ela ter passado metade do livro questionando td e tds pra chamar o primeiro mauricinho mal vestido de autêntico). é o tipo de coisa q funciona num romance austeniano com personagens eloquentes, n num de fantasia sobre luta de classes e uma revolução iminente. entendo q ela seja uma adolescente, mas sua experiência de vida deveria tê-la feito considerar melhor o q estava em jogo, q era a vida dela, a dos seus amigos e o futuro de um povo oprimido do qual ela faz parte lol
e eu n sei o q é mais cringe: a vin se apaixonando por um cara q leva uma pilha de livros pruma festa ou esse cara virando pra um ladrão burocrata revolucionário e ex escravo dizendo q ele andou lendo uns livros e q por isso tal líder revolucionário deveria fazer oq ele diz. se for pra dar destaque a um burguês safado q ele seja atraente de alguma forma e n um simplório esquerdomacho.
o segundo protagonista, kelsier, não é tão ruim, mas fez uma puta burrada antes da metade do livro q n se justifica nem mesmo pelo temperamento impulsivo e despreocupado dele. foi claramente uma desculpa pra movimentar a história e colocar o diário do inimigo nas mãos dele (o q tb soou forçado). tirando esse momento de influência da mão invisível do autor, entretanto, a esperteza do kelsier foi até constante, e me simpatizei com a sede dele por sangue nobre.
por outro lado, n fui convencida do carisma q o autor afirma q ele tem. na vdd, eu n senti quase nada ao longo deste livro. a escrita, apesar de fácil leitura, não estabelece nenhuma grande conexão emocional entre o leitor e os personagens (nem a dinâmica da gangue é cativante e a maior tragédia da história mal me abalou), e foi incapaz de me fazer levar a sério alguns dos secundários (por ex, o ham atraiu meu interesse por ser um brutamontes sensível, mas achei seus momentos filosóficos baratos e forçados, e o yeden, o líder dos rebeldes, fez papel de ridículo em tds suas aparições).
essa característica da escrita tb afetou o motivo principal da mobilização da gangue do kelsier para derrubar o império: a opressão dos skaa. na maior parte do tempo eles parecem mais uma simples massa de pobres coitados, o q poderia ter sido evitado ja q tds na gangue são skaa e tem a experiência de vida de um skaa. mas tds, incluindo o leitor, são distanciados dessa massa, tanto temporalmente/fisicamente, quanto emocionalmente. o senhor soberano, o grande Mal da história, foi mais humanizado q as pessoas q ele oprime, e a indignação da gangue era mais a de quem assiste a matança do q de quem já a vivenciou. inclusive uma das execuções em massa do livro parece ter sido incluída apenas como um contexto para o discurso do kelsier para reconquistar a confiança da gangue e um pretexto para remotivá-la, mas não te permite sentir por aquelas pessoas especificamente. em suma, os skaa são uma desculpa, não um personagem, ao ponto de termos mais da cultura do povo representado na história por um único indivíduo (o terressiano sazed) do q a cultura do povo dos próprios protagonistas.
agora uma coisa boa em não me importar mt com nd nem ninguém num livro é q eu me estresso menos (narrador: ela sonha ela). por ex, quando a vin abriu o berreiro na frente do boy sem personalidade q ela so tinha visto umas três vezes na vida eu parei por um momento pra absorver o desenvolvimento às avessas da personagem e então comecei a rir sozinha no meu quarto. apesar disso, ainda me estressei um bocado com a insistência dela em defender a nobreza. tipo minha filha, vc morava na rua, tenha um pouco de dignidade.
pontos positivos? como eu disse, é um livro fácil de ler, o q n é pouca coisa considerando o tamanho dele e minha preguiça de calhamaços. também tenho q admitir q o cara sabe escrever cenas de ação e amarrar as pontas soltas sem um final mt fácil, fazendo o sistema mágico realmente brilhar nos últimos 20% do livro, ainda q eu acredite q teria ficado mais impressionada com a coisa toda de engolir, queimar e inflamar metais se aqueles q a praticam tivessem me conquistado.
a protagonista tinha potencial, mas o q eu mais temia aconteceu e ela emburreceu no meio do caminho. isso, obviamente, envolveu um romance. eu sou a primeira a anciar por um bom romance, mas o da vin com o pseudointelectual não teve um pingo de química. primeiro q n esperava vê numa fantasia adulta tm com o hype q esta tem uma personagem feminina se apaixonando por um aristocrata com o qual se encontrou nem meia dúzia de vezes (me decepcionou mt ela ter passado metade do livro questionando td e tds pra chamar o primeiro mauricinho mal vestido de autêntico). é o tipo de coisa q funciona num romance austeniano com personagens eloquentes, n num de fantasia sobre luta de classes e uma revolução iminente. entendo q ela seja uma adolescente, mas sua experiência de vida deveria tê-la feito considerar melhor o q estava em jogo, q era a vida dela, a dos seus amigos e o futuro de um povo oprimido do qual ela faz parte lol
e eu n sei o q é mais cringe: a vin se apaixonando por um cara q leva uma pilha de livros pruma festa ou esse cara virando pra um ladrão burocrata revolucionário e ex escravo dizendo q ele andou lendo uns livros e q por isso tal líder revolucionário deveria fazer oq ele diz. se for pra dar destaque a um burguês safado q ele seja atraente de alguma forma e n um simplório esquerdomacho.
o segundo protagonista, kelsier, não é tão ruim, mas fez uma puta burrada antes da metade do livro q n se justifica nem mesmo pelo temperamento impulsivo e despreocupado dele. foi claramente uma desculpa pra movimentar a história e colocar o diário do inimigo nas mãos dele (o q tb soou forçado). tirando esse momento de influência da mão invisível do autor, entretanto, a esperteza do kelsier foi até constante, e me simpatizei com a sede dele por sangue nobre.
por outro lado, n fui convencida do carisma q o autor afirma q ele tem. na vdd, eu n senti quase nada ao longo deste livro. a escrita, apesar de fácil leitura, não estabelece nenhuma grande conexão emocional entre o leitor e os personagens (nem a dinâmica da gangue é cativante e a maior tragédia da história mal me abalou), e foi incapaz de me fazer levar a sério alguns dos secundários (por ex, o ham atraiu meu interesse por ser um brutamontes sensível, mas achei seus momentos filosóficos baratos e forçados, e o yeden, o líder dos rebeldes, fez papel de ridículo em tds suas aparições).
essa característica da escrita tb afetou o motivo principal da mobilização da gangue do kelsier para derrubar o império: a opressão dos skaa. na maior parte do tempo eles parecem mais uma simples massa de pobres coitados, o q poderia ter sido evitado ja q tds na gangue são skaa e tem a experiência de vida de um skaa. mas tds, incluindo o leitor, são distanciados dessa massa, tanto temporalmente/fisicamente, quanto emocionalmente. o senhor soberano, o grande Mal da história, foi mais humanizado q as pessoas q ele oprime, e a indignação da gangue era mais a de quem assiste a matança do q de quem já a vivenciou. inclusive uma das execuções em massa do livro parece ter sido incluída apenas como um contexto para o discurso do kelsier para reconquistar a confiança da gangue e um pretexto para remotivá-la, mas não te permite sentir por aquelas pessoas especificamente. em suma, os skaa são uma desculpa, não um personagem, ao ponto de termos mais da cultura do povo representado na história por um único indivíduo (o terressiano sazed) do q a cultura do povo dos próprios protagonistas.
agora uma coisa boa em não me importar mt com nd nem ninguém num livro é q eu me estresso menos (narrador: ela sonha ela). por ex, quando a vin abriu o berreiro na frente do boy sem personalidade q ela so tinha visto umas três vezes na vida eu parei por um momento pra absorver o desenvolvimento às avessas da personagem e então comecei a rir sozinha no meu quarto. apesar disso, ainda me estressei um bocado com a insistência dela em defender a nobreza. tipo minha filha, vc morava na rua, tenha um pouco de dignidade.
pontos positivos? como eu disse, é um livro fácil de ler, o q n é pouca coisa considerando o tamanho dele e minha preguiça de calhamaços. também tenho q admitir q o cara sabe escrever cenas de ação e amarrar as pontas soltas sem um final mt fácil, fazendo o sistema mágico realmente brilhar nos últimos 20% do livro, ainda q eu acredite q teria ficado mais impressionada com a coisa toda de engolir, queimar e inflamar metais se aqueles q a praticam tivessem me conquistado.